quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sendo uma igreja missional


Antes de tentar entender a razão para sermos um "povo missional", precisamos entender o que a expressão Igreja Missional significa:

O movimento missional é algo que tem acontecido por todo o mundo, nem sempre através da mesma nomeclatura, onde ministros se propõem a conduzir seus ministérios e igrejas locais de forma semelhante, onde diminuem a intensidade dos compromissos internos dentro das congregações e incentivam os membros a levar a essência ministerial e da igreja local em suas vidas no seu convívio cotidiano. Isso é o movimento missional.

Em resumo, podemos pensar que o movimento missional incentiva a igreja (membros de igrejas locais) a ter convívios relevantes em seu cotidiano, encarnando a essência do evangelho como parte de si mesmos, sendo missionários em todo e qualquer local por onde andam, focalizando o discipulado pelo exemplo de convívio, e valorizando mais a comunhão em três dimensões (com Deus, com os de dentro da igreja e com os de fora) do que o ativismo de inúmeras atividades ministeriais sem profundidade.

Cada crente é então um agente da reconciliação, um missionário no lugar onde está plantado (onde vive, estuda, trabalha, se diverte, etc).
Nos tornamos menos "operosos" enquanto descansados na consciência de que, o trabalho de evangelização deve ser feito por um pastor (líder, evangelista, ou qualquer pessoa de destaque na igreja).
Mas devemos recordar do que Paulo disse que nós, individualmente, somos: Cartas de Cristo!
"Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens,
estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações." (2 Co. 3: 2-3)

A cidade em volta - nossos amigos, familiares, colegas de trabalho - espera para "ler" a nossa mensagem. Aquilo que dentro de nós foi escrito pelo Espírito Santo, e testifica sobre Cristo, seu Amor e sua Obra.


Em Cristo,

Roberto de Assis.

2 comentários:

  1. Muito bom o texto!
    Minha pergunta é: os pastores estão preparados para "perder o poder", entendendo que muito do que eles fazem é tatefa de todo o povo?
    Como esses pastores se portarão quando descobrirem que não são os "ungidões", e que ungida é a igreja?
    Dica: coloque marcadores em seus textos... Não percebi se esse post tinha
    Abcs
    Ze Eduardo

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  2. Ótimo texto. Começar bem indica o papel missional desse espaço que promete bom conteúdo e muita reflexão. abs, Dodô

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